terça-feira, 1 de dezembro de 2015


ENTRE UM TAPA E OUTRO EM SUA BUNDA, comecei a prestar atenção em suas palavras.

Ela não apenas gemia mas, ora dizia sentenças inteiras, ora frases desconexas e sem sentido. As frases inteiras lembraram-me um mantra indiano:

"Ohm nama... ohm nama... jai guru deva ohm...",

Não apenas por tesão, mas também por curiosidade, aumentei a intensidade das palmadas. Mais fortes e frequentes, elas atingiram seu bumbum e parte das pernas. Seu mantra se intensificou e achei que ela fosse dizer a palavra chave pela primeira vez. Mas apenas se limitou a entoar aquelas palavras de olhos fechados.

Quando senti a ponta de meus dedos formigar, parei de bater.

Ela ficou imóvel, contraiu o bumbum como se pedisse por mais de mim. E a curiosidade em mim fez-me perguntar-lhe:

“Por que? Por que entoa isso?”.

Ela não respondeu.

Caminhei até a parede e peguei um flagelador.

Voltei até ela e dei-lhe um primeiro golpe. Ela soltou um grito.

“Perguntei por que entoou aquele mantra. É um mantra, não é?”

Corei como um menino com o modo terno e meigo com que ela me fitou. Mesmo amordaçada, ela era tão imponente! Tão magnífica em seu corpo de mulher!

Ela disse por fim:

“Meu senhor, esse mantra une as forças inconscientes do universo. Elas precisam estar aqui para testemunhar o quanto eu te amo. O quanto esse momento é importante para mim”.

ALE GREGORIO (Mário Sérgio)


quarta-feira, 28 de outubro de 2015


Aproximei-me dela. Estava vendada e presa à cama. Apenas uma calcinha lhe servia de roupa e o modo como ela testava suas algemas deixava-me estranhamente inquieto.

"Um cervo", pensei.

Recém capturado e debatendo-se, vez e outra, estudando um modo de continuar sua vida. Ela porém sabia que algo iria lhe acontecer. Aproximei-me ainda mais para poder sentir seu cheiro. Tinha lhe dito para não usar perfume, mas ela não me obedeceu. Havia colocado uma água de colônia e fiquei contrariado em não poder sentir seu cheiro, o verdadeiro cheiro dela.

Fiz barulho o bastante para que ela notasse minha presença. E debrucei-me sobre seu corpo nu. Sua carne deliciosa enconstou em mim e, mesmo vestido, despertou-me por dentro. Ao notar minha presença ela pareceu ter parado de se mexer. Pareceu atenta a tudo.

"Sabe que vai me servir, não sabe?", perguntei-lhe.
"Sim, senhor!"
"Por que?"
Silêncio. Ela pareceu ter ficado aturdida com a pergunta inesperada.
"Por que quer me servir?"
"Eu..."
"Eu, o quê?"
"Eu, eu não sei!"
"Você não sabe? Não sabe por que quer me servir?"
"Eu... senhor... esta pergunta é difícil!"

Afastei-me dela. Tirei sua venda. Depois livrei sua mão das algemas. Seus olhos fecharam-se por causa da claridade súbita, e então olhou-me incrédula, como uma criança que vê o pai remexendo em seus brinquedos ao acordar de manhã.

"O que está fazendo, senhor?"
"Estou lhe dando um tempo", disse-lhe
"Tempo? Não quero tempo, quero você!"
"Eu também te quero! Mas quero você completamente consciente do que quer e do que vai fazer. Não quero meio termos. Quero convicção. Você vai para casa e vai estudar mais."

Joguei sua roupa sobre a cama. Antes de sair do quarto eu lhe disse:

"Quando souber por que quer me servir, voltamos a conversar."

ALE GREG


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Coloquei a coleira em volta de seu pescoço enquanto ela me fitava com desconfiança. Ajustei-a no pescoço e prendi a correia no passador. Pronto. Era minha.
"E quando eu vou poder tirá-la?", perguntou-me.
"Fique quieta!"
"Eu não posso sair com essa correia na rua.... aaaaai!"
Minha mão havia descido em sua bunda branca. A dor e a surpresa assustou-a.
"Caralho! Você tem que avisar!", vociferou a submissa.
"Será que você não consegue ficar quieta nunca?", disse-lhe enquanto puxava-a pela coleira.
Ela seguiu-me. O jeito como ela tentava acompanhar-me enquanto era mantida pela coleira me excitava. Usava apenas uma calcinha fio dental e um salto que a trasformava em uma máquina de sedução. Os seios grandes pendiam graciosos e cheios de vida, de modo que era impossível não admirá-los. Os mamilos tinha bicos compridos que chamavam minha boca.

A coleira, também preta, combinava perfeitamente com o restante dos acessórios.
"O que você quer fazer?"
"Shhhhhh!"
Seus braços e pés estavam soltos e adorei a maneira servil com que deixava eu puxá-la. Ela poderia, no momento que desejasse, impedir-me de puxá-la pela coleira. Em vez disso, limitava-se a seguir minha decisão.
"Acho que você está solta demais!", disse-lhe.
"Eu não curto ficar presa!"
"E o que você curte?", perguntei-lhe fixando meu olhar em seus olhos castanhos, "Curte um abracinho e um beijinho? Curte um 'eu te amo, querida' enquanto é penetrada sem dó e aviso? Curte um sexo papai e mamãe por anos sem que haja qualquer desafio? Curte não gozar enquanto ele se vira para o lado e dorme? Curte vê-lo dormir enquanto pensa que poderia servir a mim?"
Ela não respondeu. Desviou seus olhos para a claridade.
"Dê-me sua mão!", ordenei-lhe.
Ela estendeu suas mãos brancas e frágeis pra mim. Havia marcas nos pulsos de quando fôra previamente amarrada. As unhas vermelhas estavam perfeitamente pintadas. Ela sabia que me agradavam imensamente daquela maneira. Passei a corda de sisal em suas mãos e pulsos, de modo que ficassem totalmente presos e depois avancei meus nós até parte do braço. Não queria que seu pulso abrisse por causa do içamento.
Não trocamos mais uma palavra até o restante da amarração. Respirávamos o ar um do outro. Sua boca jovem exalava um cheiro de saliva. Assim que havia terminado pedi a ela que ficasse ereta. Massageei seus ombros e braços para que não se retesassem durante o processo.
"Qual é a palavra chave?"
"Borboleta".
"Borboleta", repeti.
Imediatamente comecei a iça-la. Puxei a corda levantando primeiro seus braços, e depois toda ela, até que ficasse na ponta dos pés. Olhei cuidadosamente para as únicas partes dela que tocavam o chão, os dois dedos dos pés. Ela balançou por uns instantes e depois parou com seus dois dedos tocando o chão. Minha submissa bailarina congelada no tempo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Despedida

"Não entendi. Por que vc não me quer mais?"
"E isto se explica?"
"Quando a gente ama, a gente acha que vai durar para sempre".
"É que... às vezes não dura"
"Eu fiz algo de errado? Algo que não gostou".
"Não. Não é isso!"
"Diz pra mim, por favor. Só quero saber o motivo, só isso."
"Eu não sei, caralho! Não sei explicar"
"Você não quer falar! Tudo bem"
Silêncio.
"Você mesma disse o motivo!"
"Como assim"
"Essa insistência, essa falta de certezas, essa instabilidade emocional. É isso. Acho que o que me fez dar um tempo foi... foi sua carência".
Silêncio.
"Você é estranho! Parece um sapo que só come comida que pula!"
Dei risada diante do que ela disse. Ela continuou:
"A gente paga um preço muito alto quando acredita no amor mais puro, mais decente!"
"A gente ainda vai ser amigos, não vai?"
"Vá se foder!"

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Acendi uma vela com o isqueiro e deixei-me ser absorvido pela chama hipnótica. Depois de dançar por alguns momentos, ela em seguida ficou parada, brilhante, viva. Ocorreu-me que toda chama era uma pontinha de alma, mostrando-se pra mim, desesperada em se comunicar e desejosa de fazer-me entender os mistérios mais profundos da vida. Senti um arrepio de frio. Ou medo de que alguma coisa naquele universo não estivesse totalmente em seu lugar.
"O que houve?", ouvi-a perguntar.
"Nada.", respondi-lhe sem tirar os olhos da chama. A chama era tão mais interessante que ela! Levantei a vela e caminhei em sua direção.
Estava nua. Amarrada a com os pulsos para cima. Os olhos estavam vendados, e ela usava apenas uma calcinha fio dental. Seu corpo ainda estava irresistivelmente imóvel. Pude ver que em suas costas e glúteos, estrias vermelhas cresceram onde eu havia açoitado.
Aproximei a vela de seu rosto para que ela sentisse um pouco do calor e do cheiro de cêra. Ela instintivamente respirou fundo.
"Quer sair?", perguntei-lhe.
"Não, senhor!", ela respondeu.
"Sabe o que vou fazer agora?"
"Sei.", respondeu-me após uma breve hesitação.
"O que vou fazer?"
"Vai jogar em mim.", sua respiração ficou ofegante.
"Vou jogar o quê em você?"
"A cêra."

A vela em minha mão era do tipo votiva, de sândalo, grossa sem qualquer cor em sua cera alveolada. Nunca gostei de velas coloridas. Queria que nada tirasse minha concentração naquele momento. Uma primeira poça de cêra formou-se dentro do

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pisca pra mim!

"Pisca pra mim", pedi a ela.
Ela respondeu-me contraindo seu ânus. Preguiçoso de procurar a vaselina e receoso em não mais poder voltar àquela posição acolhedora (sua bunda aberta arrebitada e seu cu e buceta arreganhados pra mim), cuspi na ponta de meu pênis, esperando que isso fosse dar conta do atrito. Com a cabeça de meu pau, esfreguei meu cuspe em seu ânus e forcei a entrada dela. Porta fechada. Massageei suas costas expostas, lindas e desci minhas mãos até quadril e bumbum que formavam um lindo coração. Aperte com força seu bumbum e lembrei a ela que agora ela era minha. Com toda a delicadeza possível, lambi meu dedo e abri sua fenda com ele. Um gemido alto demais saiu dela e eu não soube dizer se ele foi de prazer ou de dor, ou se foram ambas as coisas. Não sei por quanto tempo fiquei brincando com seu cuzinho até que ele estivesse relaxado o bastante pra meu pau tentar sua vez. Cuspi novamente em meu pau e desta vez pude sentir um cheiro não muito agradável vindo dele. Coloquei ele na ponta de seu cuzinho e forcei de novo. Que glória sentir ela em volta de mim! Abraçando e contraindo cada músculo de meu pênis! Ficamos um bom tempo assim, brincando de pompoar aqui e ela responder ali. Uma troca de sinais. Silenciosa, como só os amantes conseguem fazer.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Roupão

Desenlacei-o.

Abri o roupão de banho dela e implorei-lhe:

"Espera mais um pouco!"

"Quero tomar um banho pra ficar com você!", respondeu-me enquanto se desvencilhava de meus braços.

"Então deixa eu pelo menos te cheirar!"

Tornei a agarrar seu braço fofo sob o roupão branco com a insígnia do hotel na altura do peito. Puxei-a pra mim. Roupão aberto. Cheiro dela subindo e me excitando.

Deitei-a na cama. Soltou gritinhos de susto. "Que susto nada!", pensei, enquanto deitava sobre ela e cheirava seus peitos e barriga. Não consegui evitar. Beijei e mordisquei seu mamilo. Ela riu.

"Sua barba tá fazendo cócegas!", disse-me rindo.Não liguei. Continuei chupando seu peito. Queria sorver dela sua vida, por aquele peito, tamanha era minha fome dela. Quanto egoísmo de minha parte!Senti sua respiração aumentar e isso me excitou além da conta. Desci minha boca por suas costelas, barriga, ventre. O cheiro de sua vagina veio e me cegou por alguns segundos. Tudo o que eu queria era sorver sua xana, mas fui impedido naquele instante. Sua mão segurou minha cabeça.

"Você disse que ia só cheirar!"

"E eu consigo só te cheirar?"

Desci e beijei aqueles lábios carnudos antes de sorver tudo o que havia neles.Ouvi um pouco dos seus gemidos. A pélvis começou a arquear e vi sua buceta remexendo em minha boca. Fascínio pela intensidade dos seus movimentos. Empurrou minha cabeça contra sua buceta, machucando meus lábios, fazendo-me comê-la, literalmente, com a boca.

"Você disse que ia só me cheirar!", ouvi-a dizer novamente.

Paixão por ela. Por seu cheiro.



quinta-feira, 14 de maio de 2015

- Vem cá.
- O que? - perguntou ela.
- Põe a mão aqui!
Pus a mão dela sobre meu pau duro, sob o jeans da calça. Ela tocou e tirou a mão como se tivesse levado um choque.
- Viu como você me deixa? 
- Aqui não! Você tá louco? 
- ... de tesão, por você!
Outros beijos. Vadia. Tira a mão do meu pênis e agora me beija com volúpia. Sua língua varrendo minha boca enquanto segura minha nuca. 
- Poxa vida, se aqui não pode, onde pode?
Ela parou e me olhou indignada antes de responder:
- Você é um desavergonhado mesmo, né? 
- Eu só quero amar você!
- Então tome juízo nesta cabeça e pense no lugar que você tá no desfrute.
- O que tem ele, mulher?
- Sacristia é lugar pra essas coisas, é homem de Deus?
- E você vai lembrar de lugar na hora que a gente tá no bem bom, é.
- Tome vergonha nessa cara! - disse ela, rispidamente, afastando-se de mim.
Meu dedo saiu dela. Um vazio enorme tomou conta de mim. 
- Ôxe Maria, volte aqui menina!
Instintivamente, levei meu dedo à boca. Queria sentir seu gosto antes que ela se fosse. Maria me olhava naquele instante com uma expressão que parecia misturar piedade e perplexidade. Devia achar que eu era louco, desgraçado ou o próprio diabo vestido de gente.
- Ande logo com isso. Ponha logo essa batina e vá cuidar do que é de Deus. 
Após dizer-me para colocar a batinha, ela mesmo encarregou-se da empreita. Abotoou meu colarinho, colocou-me a roupeta, sem parar de falar por um segundo que fosse.
- Eu já te falei e volto a repetir, padre, não quero mais isso em minha vida. Agora é de verdade! Eu não quero mais. Cansei. Você tá me enojando cada vez mais quando faz isso comigo, não sabe? Eu exijo respeito. Não quero suplício em minha vida não, viu? Agora vai-te embora daqui e vá ser homem pelo menos uma vez na vida, vai?
Roubei-lhe um beijo quando ela terminou comigo. Um beijo que, desta vez, não foi correspondido.



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quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Museu - Parte 4

PÂNICO. Foi o que senti nos primeiros momentos após o incidente com o casal do museu. Pânico em ser processado e preso por tortura e tentativa de homicídio. Eles tinham minhas imagens, porra! Sou pobre, eles são ricos. E têm a minha imagem gravada! Pensei em tomar alguma droga. Ir à polícia e contar minha versão primeiro. Era como se eu estivesse me ouvindo dizendo que fora “seduzido, drogado e induzido a fazer aquilo”.
Mas então eu pensei no quanto me pagaram. Eu nunca ganhei tanto, em tão pouco tempo. Dois mil e quinhentos paus, por uma tarde inteira! Só mesmo um louco para pôr fim numa possibilidade tão lucrativa quanto esta. Mas tudo isso estava agora tão distante quanto a estrela que via agora no céu. Deixei passar uma relação que poderia render-me muito dinheiro, e quiçá, poderia mudar minha vida. Tudo por conta de um bacorejo que eu pouco conhecia.
Então o pânico esmoreceu e deu lugar à culpa.
Em minha vida eu nunca tive a intenção deliberada de machucar quem quer que fosse. Homem ou mulher. Até mesmo minhas palavras eram medidas com cuidado, antes que fossem disparadas para observar ou criticar.
E, no entanto, açoitei uma mulher. Tirei sangue dela!
Não foram apenas chicotadas corretivas. Foram chicotadas perversas! Uma parte de mim sentiu prazer naquilo. E por isso, eu tinha agora a certeza de que não me conhecia.
Nem tive a chance de me desculpar. Simplesmente saí daquele lugar mal iluminado, acovardado por um cheque polpudo e pela possibilidade de chatear ainda mais meu contratante. Tampouco virei-me para vê-la uma última vez.
Tomei um gole de um vinho barato e pensei em qual poderia ter sido a reação deles. O que teriam dito um ao outro depois que saí daquela casa? Teria o homem se desculpado a ela pelo equívoco de ter levado um estranho à sua casa? Teriam cogitado processar-me e caçar-me como um rato?
Até o momento em que entrei no quarto escuro, acreditei ter deixado a melhor das impressões. Mas elas se dissiparam ao primeiro estalo do flagelador.
E restou então a certeza de que havia um sádico naquele recinto. Alguém que se deliciou com o grito vindo daquela doce criatura acorrentada ao teto. Um prazer que nunca havia experimentado antes e que fora tão breve quanto fora destruidor.
Foi incrível, mas efêmero. E acabou por deixar marcas nela e em mim. Não valia a pena senti-lo de novo.
Outro gole do vinho deixou meus músculos um pouco mais relaxados. Fui até meu tocador e ajustei-o para tocar “Poema”, de Cazuza. Descobri que era exatamente aquilo que gostaria de ouvir naquele momento, e agradeci a Cazuza com um pensamento bom, antes de adormecer.





terça-feira, 3 de março de 2015

O Museu - Parte 3

Fiquei furioso.
Nem tanto por ela ter urinado como uma cadelinha, mas por seu rosto ter continuado sem expressão alguma. Pareceu não se importar comigo nem ter consideração por eu estar ali e ser seu mestre.
"Por que fez isso?", murmurei, mas não acho que ela me ouviu. 
Afastei-me e fui até a mesa em que havia colocado os apetrechos. Peguei o alargador de boca. Por um momento senti asco por algo que acreditei ser um resquício de esperma de outro que o havia usado antes. Então fiquei de frente a ela:
"Abra a boca!"
De novo o silêncio. Eu podia ouvir o barulho do condicionador de ar. 
"Abra a boca, cadela!", reiterei calmamente.
Ela não abriu. 
Dei-lhe um tapa. Forte o suficiente para tirá-la de seus pensamentos. Fraco o suficiente para que ela não me odiasse. Ela voltou a me fitar. Fiquei feliz ao perceber que sua expressão havia mudado ligeiramente. Ela abriu a boca. Ajustei o alargador em sua boca e amarrei-o na nuca através do velcro. Não sabia se ela me fitava com curiosidade ou deboche. Era impossível adivinhar seus pensamentos naquele momento.
"Então gosta de apanhar!"
Arrependi-me no mesmo instante de ter dito aquilo. 'Não imbecil, eu odeio apanhar, afinal, fui sequestrada e colocada aqui à força por você! E não, você não foi contratado pelo meu marido para me dar dor e prazer!'.
Antes que eu pudesse completar esse pensamento, ouvi sua risada de deboche. Talvez ela tenha ouvido a melhor piada daquele dia. Talvez ela acabara de ouvir a melhor piada de toda sua vida. Ela ria e recuperava o fôlego para rir de novo. Um grito estridente saiu de sua boca e sua risada morreu de repente.

O flagelador, com suas pontas de couro úmido, havia atingido parte de seu quadril e coxas.
Foi indescritível a onda de prazer que senti ao acabar com sua risada. Aproveitei o momento como pude, e então novamente, dei-lhe nova chicotada. Novo grito. Agora o flagelo caíra bem no meio da bunda, deixando uma marca avermelhada. Nova chicotada, outro grito, e mais uma, e outra. E outra. E outra. Ela estava chorando.

Voltei-me para ela e senti-me impelido a beija-la, mas contive-me. Não era certo fazer aquilo. Não se esperava aquilo de um mestre. Tirei o alargador de sua boca. Sua máscara de dor permanecera e seu choro pareceu ficar mais alto. Voltei-me para sua bunda e vi o que fizera. As marcas do chicote eram profundas e podia-se ver o sangue em uma delas.

A voz do microfone novamente irrompeu na sala:
"Sr. Emídio, é tudo por hoje! Pegue suas coisas e vá embora!"

Afastei-me dela de coração partido, incerto se fôra eu que fizera aquilo, ou fôra ela que me comandou o tempo todo. Vesti minha roupa hesitantemente e saí da sala.

:::::: OOOOO :::::::




quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Museu - Parte 2

Lugar ermo. Cheiro de perfume misturado com um leve cheiro de urina. Logo percebi que aquela sala era usada pelo homem para as tais práticas. Consegui divisar à frente a sua mulher. Meu coração disparou quando percebi que ela estava amarrada e sem roupas. Consegui identifica-la pelo cabelo apenas, já que uma venda tapava seus olhos. Ela não podia me ver.
"Oi, pode entrar!", disse-me após ouvir o barulho.
"Você sabe quem sou eu?", perguntei-lhe.
"O rapaz do museu!", respondeu prontamente.
Aproximei-me dela. Estava de calcinha e sutiã pretos. Uma tapadeira também escura havia sido ajustada em seus olhos. Seus braços estavam presos a um acessório de couro acoplado a uma corrente que subia para o teto, para fora de minhas vistas. Confesso que um monte de sentimentos se apoderaram de mim ao ver de perto essa mulher presa e vendada. Curiosidade, medo, prazer, tudo vinha em ondas e me assustava a medida que eu a contemplava.
"Fui em que pedi para ele trazer você!"
"Ah, é?", respondi-lhe meio sem jeito. 
Observava com cuidado a linha de sua boca. Ela tomou todo o cuidado necessário para passar um batom vermelho sem que precisasse, no entanto, preocupar-se com o que vestir. Pensei em pedir-lhe para tirar as vendas:
"Sera que..."
"Coloque suas roupas na mesa ao lado!", veio a voz metálica do alto falante, num volume alto demais para ser ignorado.
A voz dele. Do homem barrigudo e gentil com que falei há pouco. Ele nos observava.
Despi-me devagar enquanto observava atentamente o rosto da mulher. Estava estranhamente calma e não tinha qualquer expressão no rosto. Fiquei de cueca diante dela. Por um momento, uma vergonha assombrosa tomou conta de mim e eu não soube o que fazer com as mãos. Não havia nada em que eu pudesse segurar, nada a não ser nas correntes e na mulher a minha frente.
"Ela é sua!", disse a voz de novo. "Faça o que quiser com ela! Se gostarmos do que fizer, será chamado de novo!"
Circundei a mulher. Sua bunda parecia deliciosa com aquela calcinha. Aproximei-me dela e perguntei:
"O que quer que eu faça?"
"Cale a boca!", vociferou ela, "Você começou errado, idiota!"

Aquilo me deixou atônito. Não quis lhe responder. Apenas passei os dedos em sua cintura e enganchei-os na sua calcinha. Fui tirando a calcinha dela devagar, passando-a pelo quadril e enrolando-a toda ao descê-la pelos joelhos. Adorei tocar, mesmo que brevemente, sua pele e bunda. Nova palpitação me veio quando vi sua buceta depilada.

Não sei se aquilo foi uma resposta dela. Duvido que tenha sido involuntário. 

Um filete de urina desceu por sua perna e fez uma pocinha nos pés de unhas impecavelmente pintadas. Seu rosto continuou sem expressão.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Já fez sexo oral antes?", ela me perguntou.
"Já", menti.
"Vem aqui!"
Aproximei-me da cama em que ela deitava. Parecia uma deusa espreguiçada concedendo um segundo de sua eternidade a um reles mortal. Apoiava-se num dos cotovelos que afundavam no travesseiro de espuma. A outra mão jazia sobre o quadril avantajado, no qual era impossível de desviar os olhos. E como deusa pagã, usava uma calcinha fio dental minúscula e nenhum sutiã. Seus peitos pendiam graciosamente para o lado, rendendo-se à gravidade mas sem deixar de serem voluptuosos. Sua calcinha preta era pequena demais para toda aquela imensidão de quadril. Na frente deixa-me entrever um pouco dos pelinhos de sua buceta.
Pegou na ponta da calcinha com os dedos e rebolou rapidamente para tirá-la fora. Dobrou as pernas e em instantes ela rodava sua calcinha nos dedos enquanto olhava para mim. É óbvio que olhei para a buceta dela. Peluda, como toda amazona deve ter. Buceta peluda. Buceta guerreira.
“Gosta do que vê?”
Eu ri diante da pergunta.
Ela se afastou para ficar de frente para mim. Abriu as pernas e acariciou os lábios de sua buceta peluda.
“Vem! Mostra pra mim como você faz!”
Estava a poucos centímetros daquela vagina gigante quando senti o cheiro dela. Não era ruim, era doce. Era o cheiro de buceta sem qualquer ação de fungos.
Encostei minha língua e lambi seu lábio externo. Ela mexeu os quadris em resposta, mas nada disse. Tornei a lamber seu lábio e chupei-o, como se chupasse um fio de manga. Depois abri a amazona com os dedos. Era como se ela toda estivesse à mercê de meu indicador e polegar. Lambi a carne rosa e chupei-a com toda minha força.
Ela deu-me um tapa na cabeça.
“Não é assim!”
Pegou-me pelos cabelos e direcionou minha boca até seu clitóris. Depois afundou-me nele.
“Pronto! Agora chupa!
Clitóris grande. Parecia uma mini glande. Uma frutinha no pé, prestes a ser colhida. Meu troféuzinho de carne que pedia para ser lambido.
“Mais forte!”, disse ela. O quadril movia-se para frente e para trás em estocadas que machucavam minha boca. Pensei em parar, mas suas mãos em minhas têmporas não deixaram. Uma profunda e demorada estocada dela, me dizia o óbvio.  Havia fodido e gozado em minha língua.
Ela tirou as mãos de minha cabeça para checar o melado em sua buceta. Depois levou os dedos até minha boca. Lambi seus dedos.
“Você disse que chupava bem, mas precisa praticar mais!”, observou.
“Adoraria praticar com você!”, respondi-lhe enquanto chupava seu dedo.
Igualmente melado estava meu pênis. Vendo minha luta em trazê-lo para perto de sua xana, ela perguntou:
“O que você tá fazendo?”
“Quero você!”
“Não! Por enquanto não!”, disse-me pegando nele e me masturbando levemente. “Acho melhor a gente se conhecer primeiro!”


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Tudo começa com um velcro nos pulsos. Apertei-os às extremidades da cabeceira da cama. Abri as pernas dela depois. Velcrei seu tornozelo em cada extremidade do estrado da cama e deixei-a relaxar por uns instantes. 

Buceta aberta para mim. Peludinha, mas não o suficiente para obstruir os grandes lábios e o clitóris, aquele sininho minúsculo que mais parecia um bichinho incrustado e adormecido, e que seria acordado por minha língua. 

Lambi e beijei seu joelho. E segui esse caminho subindo por sua coxa, lambendo levemente cada área que julgava importante, fazendo-a contrair os músculos, até chegar na virilha. Pulei sua buceta. Lambi a outra virilha. Apertei seu quadril com as mãos. Quadris largos. Queria senti-la toda, lambê-la toda, mas acho que podia esperar mais. 

Deitei-me sobre ela. Senti seus seios sendo apertados por meu peso e pedi-lhe um beijo.

Foi intenso e apaixonado. Pude perceber que ela queria envolver-me com os braços e pernas, mas estava impotente. Reservando-se apenas ao direito de responder ao meu beijo. Desci minha boca até seu seio. Peguei-o com carinho nas mãos, senti o viço e o peso e excitei-me imediatamente. Aquele peito era peito de mãe. Cheio de energia e de vontade de fazer filho. Suguei e mordisquei seu peito enquanto segurava sua base com mão. Lutei para não apertá-la. Lutei para não machucá-la. Meu pau roçava e babava em suas coxas e talvez isso tenha feito ela dizer no meu ouvido para que a soltasse. Ela queria abraçar-me com as pernas. Queria envolver-me com sua buceta. Levei meu dedo em sua xana para saber mais dela e senti-o inundado de mel. Ela estava pronta pra mim. 

Mas decidi lambê-la antes.

Decidi chupar seus lábios e clitóris e inundar minha boca de seu líquido viscoso e cheiroso. Decidi penetrá-la com minha língua e depois subir a lambida até seu sino. Abri sua buceta com meus dedos e tornei a lamber repetidas vezes até não ter mais fôlego e rir disso. 

Afastei-me para recobrar os sentidos e admirá-la uma vez mais. 
Novamente veio o pedido para soltar-lhe os braços.

Novamente voltei a lambê-la.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Museu - Parte 1

"O que é isso?", consegui dizer.
O homem me olhou por um momento e depois disse:
"Isso é um alargador de boca!", disse.
Colocou-o em minhas mãos. Acho que ele percebeu que eu tremia. Apesar do meu desconforto diante dele, minha curiosidade estava à flor da pele. A engenhoca lembrava um aparelho usado por dentistas para manter nossa boca aberta, no entanto, parecia ser simples de colocar e possuía correias que se afivelavam à nuca.
"E isso é um flagelador!"
"Flagelador.", repeti, enquanto olhava para aquele chicote com cabo de bambu envernizado que terminava em inúmeros fiapos de couro. Foi colocado em minhas mãos ao lado do 'alargador'. Aquela coisa servia para nada a não ser açoitar.
"E antes que você me pergunte, minha mulher está atrás daquela porta!"
Olhei para uma porta escura com um quadro pendurado no meio. Voltei a olhar para o homem moreno de bigode volumoso e barriga proeminente. Seu semblante era sereno. Não pareceu notar ou ligar para o meu nervosismo e tive vontade de perguntar-lhe "Por que? Por que faz isso com sua mulher?", mas temi que ele voltasse atrás na decisão de contratar-me.
"Não... não quer ver?", perguntei a ele.
Ele sorriu.
"Ela me contará depois!"

Caminhei em direção à porta. Joelhos bambos. Repassei mentalmente a cena dele me abordando diante de uma obra de Di Cavalcanti. Sua mulher estava ao seu lado e sorriu para mim enquanto ele me perguntava se "eu gostava de arte". As pernas torneadas de sua mulher, e a pele branca tatuada no seu tornozelo ficaram tão evidentes que foi-me impossível disfarçar o olhar. Ruborizei. Antes de eu me desculpar, aquele homem elegante me perguntou:
"Do que mais você gosta?"
E agora eu estava em uma antesala de sua casa, prestes a entrar num ambiente controlado, para açoitar "da forma que eu quisesse" sua esposa. Era esse o seu desejo. Era esse o desejo dela.
Estava perto o suficiente para divisar um pictograma dentro de um quadro pendurado à porta. Não entendia nada de símbolos mas acreditaria se alguém me dissesse que aquele era um símbolo mágico. Vindo de algum círculo de bruxaria, escondido das pessoas.
"Você tem preconceitos?", perguntou-me ele no museu.
Respondi que não, mas agora não tinha mais certeza.
Girei a maçaneta e abri a porta.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Ai, entrou pelinho dentro!", murmurou ela com voz chorosa.
Eu havia enfiado a cabeça do meu pau na sua buceta peluda e um daqueles pelinhos entrou junto. Tirei o pau e abri sua buceta com o indicador e o polegar. Agora pareceu deslizar com mais facilidade. Apertei a bunda dela com força e a trouxe pra mim. Queria ve-la sentir dor, mas ela pareceu não se importar. Aquilo era brincadeira fácil para ela.
Tinha de admitir, meu pau não era o tal pau que "tira lágrimas dos olhos delas", como diria um velho amigo, mas ela tampouco desgostava.
Deu para notar isso por causa das reboladinhas que ela dava quando eu estocava para dentro. Eram duas reboladas para cada empurrada minha. Fez isso até eu acabar com a brincadeira ao enfiar meu dedo em seu cuzinho. Quando metade de meu dedo penetrou seu cuzinho, ela ficou imóvel. Limitava-se a reagir diante de meu dedo nervoso. Talvez ela até tenha esquecido do meu pau, diante daquela "inesperada" invasão.
"Quer que eu tire o dedo do seu cuzinho?", perguntei-lhe.
"Não!", respondeu ela.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

"O que você tá escutando"
"Promises."
"O quê?"
"Promises... Barbara Streisand!", respondeu.
Silêncio.
"Você é gay?"
"O quê?"
"Perguntei se você é gay! Só gay escuta essas músicas!"
"Você tá maluco? O que tem a ver uma coisa com a outra, cara?"
"Quem escuta Barbara Streisand, tem um gato em casa, e curte café gourmet é gay, cara! Lamento te informar. Só você não sabe que você é gay."
"Vai tomar no seu cu! Fique sabendo que já comi buceta escutando Barbara Streisand!"
"Gays também comem buceta."
"Ah é? É música de gay, é? Então me cita uma música de macho!
Silêncio.
"James Brown."
"Nem fudendo!"
"James Brown é música de macho!"
"Com aquele penteadinho? Dançando daquele jeito? Nem fudendo! Aquele cara nunca me enganou."
"James Brown é 'o' macho, cara!"
"Você bota sua mão no fogo pelo filho da puta?"
"Boto. Um cara que tem uma música chamada 'Sex Machine' só pode ser macho."
Silêncio.
"Quem bota a mão no fogo por alguém que é macho, só pode ser gay. Sugiro que você reveja seus conceitos!"
"Ah, vai à merda! Você devia..."
"Peraí, essa parte da música é foda... I am the love don't let me die away... I am forever we are born to make"

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sábado, 24 de janeiro de 2015

E aí? Pensando em ligar pra aquela gatinha do MClass ou Ellas?
Pensando em dar seu número do Whatxup para a gatinha iniciante que postou a foto da xaninha melada?
Pensando em comer aquela sua amiga de longa data que esqueceu que você tem pinto?
Pensando em entrar naquela casinha da luz vermelha na qual você passa todos os dias em frente e dá uma olhada de soslaio? (Geralmente o que você detecta é um porteiro canastrão, uma tampinha usando shorts agarradinho e aquele excitante cheiro de pinho sol)
Pensando em xavecar aquela garota adorável do Starbucks que sempre marca seu nome errado no copo?
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Bem, amigo, pense duas vezes. Mas bata uma punheta antes. Uma bem dada.
Conselho de punheteiro, manja?
Punheteiro que já passou maus bocados por pelo menos um dos itens acima.
E se esse punheteiro for caso, xii, então bata duas punhetas!
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Digo isso com conhecimento de causa porque sei que existem dois estados distintos de consciência: a mente pré punheta (totalmente anuviada por sua procura por sexo)  e a pós punheta (muito mais clara e límpida)
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Vai lá, não custa nada! Tome 15 minutos! Até vale um videozinho ou uma fotinha de inspiração. Mas faça isso antes de tomar as decisões acima. Sua carteira agradece e, principalmente, você mesmo vai agradecer por isso.
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A indústria do sexo pode me matar por esta informação que acabei de passar. 
Se eu sumir, divulguem esta notícia!
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"Depois de se esvaziar o pinto, pensa-se mais claramente!"
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Proverbio Geek

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Não se sabe se "A Arte de Lamber Buceta", livro escrito por Yony Ramy é na verdade uma fraude ou o guia mais completo existente sobre a cunilíngua. A autora garante que todas as 32 posições retratadas nas 172 páginas do livro existem de fato, e proporcionam prazeres distintos à feliz recebedora do tal tratamento. "Ántes de tudo, é importante que a mulher esteja preparada para sentir essas diferentes sensações," afirmou a autora, "o fato é que poucas estão preparadas para essa miríade de prazer!", argumentou ao final. Yoni garante ter testado todas as posições descritas no livro. E após ser perguntado a ela se sentiu algum desconforto em alguma dessas posições, a autora faz seu marketing pessoal reiterando para que "compremos o livro, pois suas experiências pessoais ao lado de seu marido descrevem exatamente esses "medos, inseguranças e prazeres envolvidos". A Arte de Lamber Buceta" é um lançamento da Publifolha e está disponível no site da Folha.

A Arte de Lamber Buceta
Editora Decano
172 páginas
Preço: 29,90
Autor: Yoni Ramy
Editora: Publifolha
Edição: 1a. edição, 2015
ISBN: 978-85-8233-053-1

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

"Eu não chupo buceta!"
Olhei para ele demoradamente tentando entender aquilo. Como alguém poderia dizer que não chupa uma xana em pleno seculo XXI?
"Cara, você tá fodido se não chupar a buça da sua parceira! É o que eu te digo. Na primeira chance... ela vai dar pra outro cara."
Ele tomou um gole de sua Heineken e voltou-se de novo para mim.
"E você?"
"Eu o quê?"
"Chupa?"
Lembrei-me da xana de minha namorada... salgada... esfregando em minha boca e nariz e dos pentelhos grudando em minha boca. O gritinho de prazer saindo de sua boca quando eu chupava com fervor o seu clitórizinho.
"Chupo, lambo, mordisco e peço pra mijar na minha cara."
"Ah vá se foder!"
Desatei-me a rir até tossir. Depois consegui dizer-lhe:
"Cara, se você for gay, eu entendo completamente."
"Duvido que a mina mijou na sua cara!"
"Claro... que não! Pôrra!", tornei a rir.
Outra bebericada na cerveja. O campo de futebol estava vazio. Um regador automático tratava de cuidar do que havia restado do gramado. As estrelas no céu deixavam aquela visão ainda mais bonita, seria até romântico se não fosse o retardado do Jardel ao meu lado.
"Sabe, cara... tenho a impressão que fui criado do jeito errado. Desde que eu me entendo por gente eu me vejo limpinho, penteado, bem vestido e perfumado. Minha mãe me disse que só saiu do condomínio comigo quando eu tinha 1 ano. Aprendi a andar de bicicleta com 15 anos. Fui beijar a primeira mina com 18, e acabei casando com ela. E agora... tô achando que minha mulher tá dando pra outro porque não chupo buceta. Que merda de vida é essa, cara?"
Respirei fundo para responder-lhe, mas ele continuou com seu "momento confissão".
"Eu invejo você, Felipe."
"Ah, dá um tempo, caralho."
"É sério, mano! Eu te invejo, cara. Você comeu buceta com quantos anos?".
Relutei em responder.
"Fala? Quantos anos você tinha?", insistiu ele.
"12."
Gesticulou como se dissesse "veja isso", e suspirou.
"Doze anos. Comeu uma buceta enquanto assistia ao 'Xou da Xuxa'. Foi isso que você me disse! Não foi?"
"Foi."
"Impressionante. Enquanto eu esperava começar o desenho do Rambo, você comia uma buceta. Isso é quase que uma injustiça! Eu devo ser débilmental, ou viado como você disse."
"Nunca é tarde para descobrir isso, amigo."
Ele assentiu por um tempo antes de dizer:
"Vá se foder!"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Abriu o botão da calça e baixou o zíper. Olhou para mim antes de tocar-me.
"Qual é o trato mesmo? Repete!"
"Você vai fazer uma gulosa para mim. Depois vai deixar eu gozar na sua boca, tá bem? E vai engolir minha pôrra! Tá entendendo?"
"São quinhentos paus, então!"
"Você disse trezentos!", respondi recuando.
"Você não falou em engolir! Eu não engulo porra de ninguém!"
"Então tá bom! Quinhentos! Mas vai ter que chupar sem pressa, tá legal? E olhando pra mim!"
A mulher puxou com o dedo indicador e o polegar meu pau para fora da cueca. Deixou-o sozinho por um tempo enquanto abaixava calça e cueca até o joelho. Depois colocou-o na boca começou a trabalhar nele para deixá-lo duro. 
Era impressionante o empenho dela em me fazer gozar. Mal ela sabia que iria gastar certo tempo até que eu chegasse às vias de fato. Tirou a boca dele e sacudiu-o enquanto cuspia em minha "cabecinha", depois voltava a chupá-lo com ferocidade. 
"Deixa eu comer sua buceta?", perguntei-lhe repentinamente.
"Humm, humm!", respondeu negativamente sem tirar a boca dele.
Contrato é contrato. Não se altera sem que haja uma alteração no preço.
Estava quase gozando quando pedi-lhe novamente por sua buceta. Ela tirou meu pau da boca para responder:
"Não, cacete! Já disse! Não foi isso que a gente combinou."
Esguichei meu esperma por seu rosto e cabelos. Testa, olho e cabelos estavam esporreados! Nunca gozei tanto em tão pouco tempo.
"Caralho!", vociferou, "Filho da puta! Você fez isso de propósito!"
"Não, não fiz não!"
E não acreditei que eu fosse capaz de dizer aquilo àquela mulher esporreada.
"Vou te pagar trezentos! Quinhentos era só se você engolisse!"

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Pedi para ela abrir sua boca e engolir meu pau. Ela se recusou. 
- Como assim? 
Bati no rosto dela com meu pau repetidas vezes. Ela não abriu a boca. Era bom fazer aquilo e me aproveitar do fato dela estar com as mãos amarradas às costas.
- Anda gata, faz uma gulosa pra mim! - insisti.
- Tenho nojo! - respondeu ajoelhada na cama.
- Eu não tenho nojo de você! Chupo você toda, quantas vezes você quiser! Queria que não tivesse nojo de mim!
- O que posso fazer se tenho nojo? 
Olhei para ela por um tempo. Ela não parecia mais à vontade com aquela corda amarrando seus braços.
- Tire esta corda! Acho que já usamos ela o bastante.
- Acho que não!
Ela sorriu. E depois disse:
- Vai gato, tira. Não quero mais isso!
Antes de responder a ela, eu a olhei por um longo e demorado tempo. O suficiente para deixá-la preocupada. Queria que a possibilidade dela ficar presa àquela corda por tempo indefinido passasse por sua cabeça.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Minha mão deslizou por seu ventre de mãe e chegou à calcinha. A renda machucando minha pele. Meu dedo inundado por seu mel. Vontade tê-la. Vontade que o beijo fosse mais que beijo e o abraço fosse insano. Minha mão era dela. Minha mão era ela. Apertei sua cintura. Apertei sua bunda.
Mas então ouvimos o barulho. 
E tudo parou. Fim da loucura. Reinício da vida.
E olhei para ela.
Vi a mulher de meus braços de volta ao computador. Vestido curto. Blusinha preta. Óculos austeros. Concentrada como nunca antes estivera. Olhou para mim de soslaio. Será que sorria.
Cheirei meu dedo. Cheiro de mel.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Encostei o carro. Esperei ela olhar para mim. Estava acompanhada do homem que pretensamente era seu marido. Acenei e após olharem por pouco tempo eles acenaram de volta. Entraram no carro. Ela parecia mais velha que nas fotos, mas usava um shorts e foi agradável ver suas pernas de fora. Sentou-se ao meu lado enquanto seu acompanhante sentou-se atrás de mim. 
Apesar de conhecê-los por fotos, era estranho estar ali com eles. 
- Nossa! Tô um pouco nervosa! - riu a mulher.
Cumprimentei eles meio sem saber o que dizer. Depois eu disse:
- Para onde vamos?
- Pro motel, oras! - respondeu o homem atrás de mim.
Todos riram, embora minha risada fosse um pouco mais contida. 
Coloquei o carro em movimento. 
- Quer dizer que vocês são casados? Ou noivos?
- Somos casados há cinco anos! - respondeu a mulher.
Tinha a pele branca e os cabelos bem pretos. Sua tatuagem de valquírias nos ombros e nuca lhe emprestavam um ar meio selvagem, rock and roll, algo que contrastava com sua roupa bege delicada. 
- Sério? E vocês poderiam me contar como é esta história dele ver você transar com outro?
Ela me observou por um tempo antes de responder. Depois disse:
- Geralmente se pergunta isso depois que transa! Não antes! - e riu em seguida, e depois virou-se mais séria - Você é repórter?
- Claro que não, sou só curioso! É que...
Olhei para ele. Estava sentado confortavelmente no banco traseiro e olhava para fora. Ao perceber minha pausa, voltou sua atenção para mim.
- ... eu tenho tanto ciúme da minha mulher! Não suportaria ver ela com outro!
Os dois se entreolharam em cumplicidade. E foi ela quem explicou-me:
- Ele tem ciúmes de mim. Pelo menos acho que tem! - sorriu.
- É claro que tenho! - interveio ele - Mas quando o assunto é sexo, a coisa muda um pouco. Não basta apenas transar! Tem de haver mais coisas que isso, saca?
- Daí foi natural a gente procurar alguém. - complementou ela - Posso tocar em você?
Confesso que levei alguns centésimos de segundo para processar a pergunta.
- Claro que pode!
A mão dela imediatamente avançou em minha calça. Abriu o zíper e enfiou-se por dentro da cueca. Mão hábil.
Tirou meu pau para fora e sacudiu-o, meio mole, no ar. 
- Olha bem, o pau dele? Tá meio mole!
O marido riu. 
- Você não perde tempo hein? Sua putinha! Chupa o pau dele! - respondeu de trás de mim.
Ela olhou para mim por um segundo antes de baixar sua cabeça sobre ele.
Senti sua boca me engolfando e me sugando.
O carro ia lentamente pela rua e, por um momento, temi que as pessoas descobrissem o que se passava ali dentro.
- Enfia esta rola na sua garganta!  - bradou o sujeito.
- Gente eu tô dirigindo! Vamos devagar? - falei sem apresentar a mínima resistência àquela chupada. 
- Deixe ele foder sua boca! - insistiu o homem.
A cabeça dela subia e descia repetidas vezes. Com uma mão ela segurava seus cabelos lisos e pretos, com a outra, segurava a base de meu pau duro.
Um cheiro de pênis e saliva subiu no ar. Tive que parar o carro no meio fio para poder gozar em sua boca gostosa.
Diante do meu murmúrio, o homem perguntou a ela:
- Ele gozou? 
- Hum, hum.
- Deixa eu ver sua boca cheia de esperma, sua vadia!
Ela levantou-se e abriu a boca para o marido. Impressionou-me a quantidade de sêmen que havia gozado.
- Engole agora, sua puta!
A mulher obedeceu e sorriu após engolir meu líquido. Seu rosto foi tomado por um ar inocente, e juvenil. Ela então me disse:
- O motel tá logo aqui na frente. Vamos?