quarta-feira, 28 de outubro de 2015


Aproximei-me dela. Estava vendada e presa à cama. Apenas uma calcinha lhe servia de roupa e o modo como ela testava suas algemas deixava-me estranhamente inquieto.

"Um cervo", pensei.

Recém capturado e debatendo-se, vez e outra, estudando um modo de continuar sua vida. Ela porém sabia que algo iria lhe acontecer. Aproximei-me ainda mais para poder sentir seu cheiro. Tinha lhe dito para não usar perfume, mas ela não me obedeceu. Havia colocado uma água de colônia e fiquei contrariado em não poder sentir seu cheiro, o verdadeiro cheiro dela.

Fiz barulho o bastante para que ela notasse minha presença. E debrucei-me sobre seu corpo nu. Sua carne deliciosa enconstou em mim e, mesmo vestido, despertou-me por dentro. Ao notar minha presença ela pareceu ter parado de se mexer. Pareceu atenta a tudo.

"Sabe que vai me servir, não sabe?", perguntei-lhe.
"Sim, senhor!"
"Por que?"
Silêncio. Ela pareceu ter ficado aturdida com a pergunta inesperada.
"Por que quer me servir?"
"Eu..."
"Eu, o quê?"
"Eu, eu não sei!"
"Você não sabe? Não sabe por que quer me servir?"
"Eu... senhor... esta pergunta é difícil!"

Afastei-me dela. Tirei sua venda. Depois livrei sua mão das algemas. Seus olhos fecharam-se por causa da claridade súbita, e então olhou-me incrédula, como uma criança que vê o pai remexendo em seus brinquedos ao acordar de manhã.

"O que está fazendo, senhor?"
"Estou lhe dando um tempo", disse-lhe
"Tempo? Não quero tempo, quero você!"
"Eu também te quero! Mas quero você completamente consciente do que quer e do que vai fazer. Não quero meio termos. Quero convicção. Você vai para casa e vai estudar mais."

Joguei sua roupa sobre a cama. Antes de sair do quarto eu lhe disse:

"Quando souber por que quer me servir, voltamos a conversar."

ALE GREG


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Coloquei a coleira em volta de seu pescoço enquanto ela me fitava com desconfiança. Ajustei-a no pescoço e prendi a correia no passador. Pronto. Era minha.
"E quando eu vou poder tirá-la?", perguntou-me.
"Fique quieta!"
"Eu não posso sair com essa correia na rua.... aaaaai!"
Minha mão havia descido em sua bunda branca. A dor e a surpresa assustou-a.
"Caralho! Você tem que avisar!", vociferou a submissa.
"Será que você não consegue ficar quieta nunca?", disse-lhe enquanto puxava-a pela coleira.
Ela seguiu-me. O jeito como ela tentava acompanhar-me enquanto era mantida pela coleira me excitava. Usava apenas uma calcinha fio dental e um salto que a trasformava em uma máquina de sedução. Os seios grandes pendiam graciosos e cheios de vida, de modo que era impossível não admirá-los. Os mamilos tinha bicos compridos que chamavam minha boca.

A coleira, também preta, combinava perfeitamente com o restante dos acessórios.
"O que você quer fazer?"
"Shhhhhh!"
Seus braços e pés estavam soltos e adorei a maneira servil com que deixava eu puxá-la. Ela poderia, no momento que desejasse, impedir-me de puxá-la pela coleira. Em vez disso, limitava-se a seguir minha decisão.
"Acho que você está solta demais!", disse-lhe.
"Eu não curto ficar presa!"
"E o que você curte?", perguntei-lhe fixando meu olhar em seus olhos castanhos, "Curte um abracinho e um beijinho? Curte um 'eu te amo, querida' enquanto é penetrada sem dó e aviso? Curte um sexo papai e mamãe por anos sem que haja qualquer desafio? Curte não gozar enquanto ele se vira para o lado e dorme? Curte vê-lo dormir enquanto pensa que poderia servir a mim?"
Ela não respondeu. Desviou seus olhos para a claridade.
"Dê-me sua mão!", ordenei-lhe.
Ela estendeu suas mãos brancas e frágeis pra mim. Havia marcas nos pulsos de quando fôra previamente amarrada. As unhas vermelhas estavam perfeitamente pintadas. Ela sabia que me agradavam imensamente daquela maneira. Passei a corda de sisal em suas mãos e pulsos, de modo que ficassem totalmente presos e depois avancei meus nós até parte do braço. Não queria que seu pulso abrisse por causa do içamento.
Não trocamos mais uma palavra até o restante da amarração. Respirávamos o ar um do outro. Sua boca jovem exalava um cheiro de saliva. Assim que havia terminado pedi a ela que ficasse ereta. Massageei seus ombros e braços para que não se retesassem durante o processo.
"Qual é a palavra chave?"
"Borboleta".
"Borboleta", repeti.
Imediatamente comecei a iça-la. Puxei a corda levantando primeiro seus braços, e depois toda ela, até que ficasse na ponta dos pés. Olhei cuidadosamente para as únicas partes dela que tocavam o chão, os dois dedos dos pés. Ela balançou por uns instantes e depois parou com seus dois dedos tocando o chão. Minha submissa bailarina congelada no tempo.