quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Museu - Parte 2

Lugar ermo. Cheiro de perfume misturado com um leve cheiro de urina. Logo percebi que aquela sala era usada pelo homem para as tais práticas. Consegui divisar à frente a sua mulher. Meu coração disparou quando percebi que ela estava amarrada e sem roupas. Consegui identifica-la pelo cabelo apenas, já que uma venda tapava seus olhos. Ela não podia me ver.
"Oi, pode entrar!", disse-me após ouvir o barulho.
"Você sabe quem sou eu?", perguntei-lhe.
"O rapaz do museu!", respondeu prontamente.
Aproximei-me dela. Estava de calcinha e sutiã pretos. Uma tapadeira também escura havia sido ajustada em seus olhos. Seus braços estavam presos a um acessório de couro acoplado a uma corrente que subia para o teto, para fora de minhas vistas. Confesso que um monte de sentimentos se apoderaram de mim ao ver de perto essa mulher presa e vendada. Curiosidade, medo, prazer, tudo vinha em ondas e me assustava a medida que eu a contemplava.
"Fui em que pedi para ele trazer você!"
"Ah, é?", respondi-lhe meio sem jeito. 
Observava com cuidado a linha de sua boca. Ela tomou todo o cuidado necessário para passar um batom vermelho sem que precisasse, no entanto, preocupar-se com o que vestir. Pensei em pedir-lhe para tirar as vendas:
"Sera que..."
"Coloque suas roupas na mesa ao lado!", veio a voz metálica do alto falante, num volume alto demais para ser ignorado.
A voz dele. Do homem barrigudo e gentil com que falei há pouco. Ele nos observava.
Despi-me devagar enquanto observava atentamente o rosto da mulher. Estava estranhamente calma e não tinha qualquer expressão no rosto. Fiquei de cueca diante dela. Por um momento, uma vergonha assombrosa tomou conta de mim e eu não soube o que fazer com as mãos. Não havia nada em que eu pudesse segurar, nada a não ser nas correntes e na mulher a minha frente.
"Ela é sua!", disse a voz de novo. "Faça o que quiser com ela! Se gostarmos do que fizer, será chamado de novo!"
Circundei a mulher. Sua bunda parecia deliciosa com aquela calcinha. Aproximei-me dela e perguntei:
"O que quer que eu faça?"
"Cale a boca!", vociferou ela, "Você começou errado, idiota!"

Aquilo me deixou atônito. Não quis lhe responder. Apenas passei os dedos em sua cintura e enganchei-os na sua calcinha. Fui tirando a calcinha dela devagar, passando-a pelo quadril e enrolando-a toda ao descê-la pelos joelhos. Adorei tocar, mesmo que brevemente, sua pele e bunda. Nova palpitação me veio quando vi sua buceta depilada.

Não sei se aquilo foi uma resposta dela. Duvido que tenha sido involuntário. 

Um filete de urina desceu por sua perna e fez uma pocinha nos pés de unhas impecavelmente pintadas. Seu rosto continuou sem expressão.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Já fez sexo oral antes?", ela me perguntou.
"Já", menti.
"Vem aqui!"
Aproximei-me da cama em que ela deitava. Parecia uma deusa espreguiçada concedendo um segundo de sua eternidade a um reles mortal. Apoiava-se num dos cotovelos que afundavam no travesseiro de espuma. A outra mão jazia sobre o quadril avantajado, no qual era impossível de desviar os olhos. E como deusa pagã, usava uma calcinha fio dental minúscula e nenhum sutiã. Seus peitos pendiam graciosamente para o lado, rendendo-se à gravidade mas sem deixar de serem voluptuosos. Sua calcinha preta era pequena demais para toda aquela imensidão de quadril. Na frente deixa-me entrever um pouco dos pelinhos de sua buceta.
Pegou na ponta da calcinha com os dedos e rebolou rapidamente para tirá-la fora. Dobrou as pernas e em instantes ela rodava sua calcinha nos dedos enquanto olhava para mim. É óbvio que olhei para a buceta dela. Peluda, como toda amazona deve ter. Buceta peluda. Buceta guerreira.
“Gosta do que vê?”
Eu ri diante da pergunta.
Ela se afastou para ficar de frente para mim. Abriu as pernas e acariciou os lábios de sua buceta peluda.
“Vem! Mostra pra mim como você faz!”
Estava a poucos centímetros daquela vagina gigante quando senti o cheiro dela. Não era ruim, era doce. Era o cheiro de buceta sem qualquer ação de fungos.
Encostei minha língua e lambi seu lábio externo. Ela mexeu os quadris em resposta, mas nada disse. Tornei a lamber seu lábio e chupei-o, como se chupasse um fio de manga. Depois abri a amazona com os dedos. Era como se ela toda estivesse à mercê de meu indicador e polegar. Lambi a carne rosa e chupei-a com toda minha força.
Ela deu-me um tapa na cabeça.
“Não é assim!”
Pegou-me pelos cabelos e direcionou minha boca até seu clitóris. Depois afundou-me nele.
“Pronto! Agora chupa!
Clitóris grande. Parecia uma mini glande. Uma frutinha no pé, prestes a ser colhida. Meu troféuzinho de carne que pedia para ser lambido.
“Mais forte!”, disse ela. O quadril movia-se para frente e para trás em estocadas que machucavam minha boca. Pensei em parar, mas suas mãos em minhas têmporas não deixaram. Uma profunda e demorada estocada dela, me dizia o óbvio.  Havia fodido e gozado em minha língua.
Ela tirou as mãos de minha cabeça para checar o melado em sua buceta. Depois levou os dedos até minha boca. Lambi seus dedos.
“Você disse que chupava bem, mas precisa praticar mais!”, observou.
“Adoraria praticar com você!”, respondi-lhe enquanto chupava seu dedo.
Igualmente melado estava meu pênis. Vendo minha luta em trazê-lo para perto de sua xana, ela perguntou:
“O que você tá fazendo?”
“Quero você!”
“Não! Por enquanto não!”, disse-me pegando nele e me masturbando levemente. “Acho melhor a gente se conhecer primeiro!”


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Tudo começa com um velcro nos pulsos. Apertei-os às extremidades da cabeceira da cama. Abri as pernas dela depois. Velcrei seu tornozelo em cada extremidade do estrado da cama e deixei-a relaxar por uns instantes. 

Buceta aberta para mim. Peludinha, mas não o suficiente para obstruir os grandes lábios e o clitóris, aquele sininho minúsculo que mais parecia um bichinho incrustado e adormecido, e que seria acordado por minha língua. 

Lambi e beijei seu joelho. E segui esse caminho subindo por sua coxa, lambendo levemente cada área que julgava importante, fazendo-a contrair os músculos, até chegar na virilha. Pulei sua buceta. Lambi a outra virilha. Apertei seu quadril com as mãos. Quadris largos. Queria senti-la toda, lambê-la toda, mas acho que podia esperar mais. 

Deitei-me sobre ela. Senti seus seios sendo apertados por meu peso e pedi-lhe um beijo.

Foi intenso e apaixonado. Pude perceber que ela queria envolver-me com os braços e pernas, mas estava impotente. Reservando-se apenas ao direito de responder ao meu beijo. Desci minha boca até seu seio. Peguei-o com carinho nas mãos, senti o viço e o peso e excitei-me imediatamente. Aquele peito era peito de mãe. Cheio de energia e de vontade de fazer filho. Suguei e mordisquei seu peito enquanto segurava sua base com mão. Lutei para não apertá-la. Lutei para não machucá-la. Meu pau roçava e babava em suas coxas e talvez isso tenha feito ela dizer no meu ouvido para que a soltasse. Ela queria abraçar-me com as pernas. Queria envolver-me com sua buceta. Levei meu dedo em sua xana para saber mais dela e senti-o inundado de mel. Ela estava pronta pra mim. 

Mas decidi lambê-la antes.

Decidi chupar seus lábios e clitóris e inundar minha boca de seu líquido viscoso e cheiroso. Decidi penetrá-la com minha língua e depois subir a lambida até seu sino. Abri sua buceta com meus dedos e tornei a lamber repetidas vezes até não ter mais fôlego e rir disso. 

Afastei-me para recobrar os sentidos e admirá-la uma vez mais. 
Novamente veio o pedido para soltar-lhe os braços.

Novamente voltei a lambê-la.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Museu - Parte 1

"O que é isso?", consegui dizer.
O homem me olhou por um momento e depois disse:
"Isso é um alargador de boca!", disse.
Colocou-o em minhas mãos. Acho que ele percebeu que eu tremia. Apesar do meu desconforto diante dele, minha curiosidade estava à flor da pele. A engenhoca lembrava um aparelho usado por dentistas para manter nossa boca aberta, no entanto, parecia ser simples de colocar e possuía correias que se afivelavam à nuca.
"E isso é um flagelador!"
"Flagelador.", repeti, enquanto olhava para aquele chicote com cabo de bambu envernizado que terminava em inúmeros fiapos de couro. Foi colocado em minhas mãos ao lado do 'alargador'. Aquela coisa servia para nada a não ser açoitar.
"E antes que você me pergunte, minha mulher está atrás daquela porta!"
Olhei para uma porta escura com um quadro pendurado no meio. Voltei a olhar para o homem moreno de bigode volumoso e barriga proeminente. Seu semblante era sereno. Não pareceu notar ou ligar para o meu nervosismo e tive vontade de perguntar-lhe "Por que? Por que faz isso com sua mulher?", mas temi que ele voltasse atrás na decisão de contratar-me.
"Não... não quer ver?", perguntei a ele.
Ele sorriu.
"Ela me contará depois!"

Caminhei em direção à porta. Joelhos bambos. Repassei mentalmente a cena dele me abordando diante de uma obra de Di Cavalcanti. Sua mulher estava ao seu lado e sorriu para mim enquanto ele me perguntava se "eu gostava de arte". As pernas torneadas de sua mulher, e a pele branca tatuada no seu tornozelo ficaram tão evidentes que foi-me impossível disfarçar o olhar. Ruborizei. Antes de eu me desculpar, aquele homem elegante me perguntou:
"Do que mais você gosta?"
E agora eu estava em uma antesala de sua casa, prestes a entrar num ambiente controlado, para açoitar "da forma que eu quisesse" sua esposa. Era esse o seu desejo. Era esse o desejo dela.
Estava perto o suficiente para divisar um pictograma dentro de um quadro pendurado à porta. Não entendia nada de símbolos mas acreditaria se alguém me dissesse que aquele era um símbolo mágico. Vindo de algum círculo de bruxaria, escondido das pessoas.
"Você tem preconceitos?", perguntou-me ele no museu.
Respondi que não, mas agora não tinha mais certeza.
Girei a maçaneta e abri a porta.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Ai, entrou pelinho dentro!", murmurou ela com voz chorosa.
Eu havia enfiado a cabeça do meu pau na sua buceta peluda e um daqueles pelinhos entrou junto. Tirei o pau e abri sua buceta com o indicador e o polegar. Agora pareceu deslizar com mais facilidade. Apertei a bunda dela com força e a trouxe pra mim. Queria ve-la sentir dor, mas ela pareceu não se importar. Aquilo era brincadeira fácil para ela.
Tinha de admitir, meu pau não era o tal pau que "tira lágrimas dos olhos delas", como diria um velho amigo, mas ela tampouco desgostava.
Deu para notar isso por causa das reboladinhas que ela dava quando eu estocava para dentro. Eram duas reboladas para cada empurrada minha. Fez isso até eu acabar com a brincadeira ao enfiar meu dedo em seu cuzinho. Quando metade de meu dedo penetrou seu cuzinho, ela ficou imóvel. Limitava-se a reagir diante de meu dedo nervoso. Talvez ela até tenha esquecido do meu pau, diante daquela "inesperada" invasão.
"Quer que eu tire o dedo do seu cuzinho?", perguntei-lhe.
"Não!", respondeu ela.