quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Coloquei a coleira em volta de seu pescoço enquanto ela me fitava com desconfiança. Ajustei-a no pescoço e prendi a correia no passador. Pronto. Era minha.
"E quando eu vou poder tirá-la?", perguntou-me.
"Fique quieta!"
"Eu não posso sair com essa correia na rua.... aaaaai!"
Minha mão havia descido em sua bunda branca. A dor e a surpresa assustou-a.
"Caralho! Você tem que avisar!", vociferou a submissa.
"Será que você não consegue ficar quieta nunca?", disse-lhe enquanto puxava-a pela coleira.
Ela seguiu-me. O jeito como ela tentava acompanhar-me enquanto era mantida pela coleira me excitava. Usava apenas uma calcinha fio dental e um salto que a trasformava em uma máquina de sedução. Os seios grandes pendiam graciosos e cheios de vida, de modo que era impossível não admirá-los. Os mamilos tinha bicos compridos que chamavam minha boca.

A coleira, também preta, combinava perfeitamente com o restante dos acessórios.
"O que você quer fazer?"
"Shhhhhh!"
Seus braços e pés estavam soltos e adorei a maneira servil com que deixava eu puxá-la. Ela poderia, no momento que desejasse, impedir-me de puxá-la pela coleira. Em vez disso, limitava-se a seguir minha decisão.
"Acho que você está solta demais!", disse-lhe.
"Eu não curto ficar presa!"
"E o que você curte?", perguntei-lhe fixando meu olhar em seus olhos castanhos, "Curte um abracinho e um beijinho? Curte um 'eu te amo, querida' enquanto é penetrada sem dó e aviso? Curte um sexo papai e mamãe por anos sem que haja qualquer desafio? Curte não gozar enquanto ele se vira para o lado e dorme? Curte vê-lo dormir enquanto pensa que poderia servir a mim?"
Ela não respondeu. Desviou seus olhos para a claridade.
"Dê-me sua mão!", ordenei-lhe.
Ela estendeu suas mãos brancas e frágeis pra mim. Havia marcas nos pulsos de quando fôra previamente amarrada. As unhas vermelhas estavam perfeitamente pintadas. Ela sabia que me agradavam imensamente daquela maneira. Passei a corda de sisal em suas mãos e pulsos, de modo que ficassem totalmente presos e depois avancei meus nós até parte do braço. Não queria que seu pulso abrisse por causa do içamento.
Não trocamos mais uma palavra até o restante da amarração. Respirávamos o ar um do outro. Sua boca jovem exalava um cheiro de saliva. Assim que havia terminado pedi a ela que ficasse ereta. Massageei seus ombros e braços para que não se retesassem durante o processo.
"Qual é a palavra chave?"
"Borboleta".
"Borboleta", repeti.
Imediatamente comecei a iça-la. Puxei a corda levantando primeiro seus braços, e depois toda ela, até que ficasse na ponta dos pés. Olhei cuidadosamente para as únicas partes dela que tocavam o chão, os dois dedos dos pés. Ela balançou por uns instantes e depois parou com seus dois dedos tocando o chão. Minha submissa bailarina congelada no tempo.

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